Por Brenda Marques
Existem vários métodos para se proteger de uma gravidez indesejada. No
entanto, apenas um deles evita as doenças sexualmente transmissível (DST), a
camisinha, que por sua vez também protege contra gravidez, não tem
hormônio e não prejudica a saúde posteriormente.
Ao contrário dos outros métodos que contém hormônio como o anticoncepcional, que também é conhecido como pílula hormonal e que age como um bloqueio na ovulação que
é o que faz a mulher engravidar. Cada pílula é diferenciada pela dosagem,
sendo assim, precisa ser escolhida qual pílula tomar juntamente com um
ginecologista. Pode ser tomada durante todo o mês e pausar 4 ou 7 dias e até
mesmo fazer o esquema estendido, que nada mais é do que tomar a pílula
durante três meses seguidos, menstruar e tomar mais três meses. Assim, só
menstruar quatro vezes ao ano sem problema algum. De acordo com a
ginecologista Tereza Embiruçu, pela eficácia da pílula o uso garante a
tranquilidade da mulher em relação a gravidez, porém diminui o nível de
testosterona livre do sangue que é o hormônio relacionado ao desejo sexual
tanto no homem quanto na mulher. Porém, ajuda a controlar a oleosidade da
pele e dos cabelos, diminui a cólica e o fluxo menstrual e tem fórmula para
todos os perfis. Em algumas mulheres causa inchaço na região peitoral e no
abdômen, dores de cabeça, enjoo e alteração de humor.
A pílula pode aumentar a quantidade de varizes, causar intolerância gástrica e mulheres com pressão alta devem evita-la. Mulheres fumantes, obesas e sedentárias e
que tem histórico na família correm um risco maior de desenvolver trombose.
De acordo com a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, o adesivo
age do mesmo jeito que a pílula hormonal. A diferença é que deve ser colado
diretamente na pele na parte inferior do abdômen ou superior do braço, nas
nádegas ou nas costas. Precisa ser trocado uma vez por semana. Usando
durante 3 semanas no total de 21 dias. Na quarta semana é preciso fazer a
pausa de 7 dias para o período menstrual. Depois é só repetir o mesmo
processo.
Já a injeção libera uma quantidade hormonal aos poucos e pode ter
duração de 1 a 3 meses. É recomendado para pessoas que costumam
esquecer de tomar a pílula todos os dias ou trocar semanalmente o adesivo. E
também tem o anel vaginal que é um silicone que contém hormônio que vai
liberando aos poucos ao longo de 3 semanas.
Por isso a ginecologista explica que cada mulher de acordo com o seu perfil
precisa escolher um método específico. Como por exemplo, mulheres que tem
contraindicação aos hormônios devem escolher um método não hormonal.
Como o dispositivo intra-uterino (DIU), que é uma pequena haste em forma de T
que é colocada dentro do útero. A colocação é tranquila e pode ser retirado a
qualquer momento fazendo a fertilidade voltar normalmente. Existe um risco do
útero ser perfurado na colocação, mas segundo a ginecologista é
extremamente raro. A única contraindicação é para pacientes que tem
infecções.
Tanto o DIU hormonal quanto o de cobre tem alta eficácia. O DIU hormonal ou
DIU Mirena, como é mais conhecido, tem validade de 5 anos e por ação do
hormônio, evita a chegada dos espermatozoides até as trompas. O DIU de
cobre funciona do mesmo jeito, com a ação do cobre, destrói os
espermatozoides, impedindo sua penetração no útero. Vale por 10 anos e
como não tem hormônio tem menos efeitos colaterais. Porém aumenta o fluxo sanguíneo e a cólica também. O DIU é ideal para mulheres que esquecem de tomar a pílula, trocar o adesivo ou tem contraindicação a hormônios.
Com tantos prós e contras sobre os métodos contraceptivos, a Federação
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) lançou a campanha
#VamosDecidirJuntos para ajudar a cada mulher escolher um método de
acordo com o seu perfil e o que busca.
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